Nissan Laurel 1977




























Miniatura Aoshima
Escala 1:64


Quando eu penso em parar de colecionar miniaturas, me aparecem esses carrinhos de ferro (ops! die-cast) japoneses em estilo Bosozoku.

Não sei porque, mas, por uns instantes, me fez lembrar dos meus antigos Matchbox.

Achei esta uma miniatura bem robusta e resistente, como os populares Hot Wheels, só que com um acabamento muito superior, e próximo ao de uma miniatura Schuco ou mesmo Kyosho.

Gosto do estilo de retrovisores desta marca (semelhante aos da marca Schuco). São mais firmes e resistentes que os delicados Kyosho.

Também, com relação ao preço, é bem mais acessível do que o das Schuco e das Kyosho.

Vem equipadas com pneus de borracha, pintura metalizada, lanternas e faróis pintados, o que agrada a muitos colecionadores.

Mas o que eu achei mais interessante mesmo, foi o fato de que, assim como as Kyosho, elas possuem caixa, base e blister expositor, onde a miniatura pode ser fixada com um pequeno parafuso. Só faltou o card. Aí então seria bom demais.

Melhor, só se eu pudesse ter comprado toda a coleção de carrinhos apresentada pelo meu amigo Eduardo.



  
Ford F-150





































Estas são algumas das minhas miniaturas de picapes Ford F-150.



 
1967 Ford Custom






















Miniatura GreenLight
Escala 1:64 


"Uma outra técnica de defesa contra o sofrimento serve-se dos deslocamentos libidinais permitidos pelo nosso aparelho psíquico, por meio dos quais sua função tanto ganha em flexibilidade. 

A tarefa a ser resolvida consiste em deslocar de tal modo as metas dos impulsos que elas não possam ser atingidas pela frustração do mundo exterior. 

A sublimação dos impulsos presta o seu auxílio para tanto. Isso é alcançado sobretudo quando se consegue elevar de modo satisfatório o ganho de prazer obtido de fontes de trabalho psíquico e intelectual.

Desse modo o destino pouco pode fazer contra nós. 

Satisfações tais como a alegria do artista ao criar, ao dar corpo aos produtos de sua fantasia, ou a do pesquisador na solução de problemas e na descoberta da verdade, possuem uma qualidade especial que um dia com certeza seremos capazes de caracterizar metapsicologicamente. Por ora apenas podemos dizer de modo figurado que elas nos parecem “mais finas e mais elevadas”, mas a sua intensidade, comparada à saciação de impulsos mais grosseiros, mais primários, é reduzida; elas não agitam a nossa corporeidade.

Contudo, o ponto fraco desse método reside no fato de não ser universalmente aplicável, de ser acessível apenas a poucos seres humanos. Ele pressupõe disposições e aptidões especiais, não exatamente freqüentes na proporção eficaz. Mesmo a esses poucos ele não é capaz de assegurar uma proteção completa contra o sofrimento, não lhes oferece uma couraça impenetrável contra as setas do destino, e costuma fracassar quando o próprio corpo se torna a fonte do sofrimento. 

Se esse procedimento já revela a intenção de procurar independência em relação ao mundo exterior, na medida em que a pessoa busca nos processos interiores, psíquicos, os mesmos traços se destacam com intensidade ainda maior no procedimento que agora passamos a examinar. Nele, a ligação com a realidade se torna ainda mais frouxa, a satisfação é obtida a partir de ilusões reconhecidas como tais, sem que se permita que o seu afastamento da realidade perturbe o gozo.

A região donde provem tais ilusões é a fantasia, quando o desenvolvimento do senso de realidade se completou, ela foi expressamente dispensada das exigências da prova da realidade e foi destinada ao cumprimento de desejos de difícil realização. No topo dessas realizações fantasiosas encontra-se o gozo de obras de arte, também tornado acessível a quem não é criador, através da mediação do artista. 

Quem é sensível à influência da arte não tem palavras suficientes para louvá-la como fonte de prazer e consolo para a vida. No entanto, a suave narcose em que a arte nos coloca não é capaz de produzir mais do que uma fugaz libertação das desgraças da vida, e não é forte o bastante para fazer esquecer a miséria real..."


...Grazie, Freud; )





 
Pequenos Sonhos Die-Cast









































Assim que tiver uma nova oportunidade, farei alguns comentários sobre estas postagens.

Não pretendo ficar escrevendo para sempre textos do tipo 'Memórias de Um Menino Pobre' ou coisas assim.

Mas não esperem que eu mude radicalmente minha proposta inicial de fazer deste blog um espaço pessoal, individual, e o mínimo possível massificado, dirigido pelos valores de mercado e modismos dos meios de comunicação. Não. Não pensem isso.

Muito embora este blog aborde a minha relação com o passatempo de colecionar miniaturas (não só de carros), está ele profundamente relacionado e em contato (assim espero) com os outros (e quiçá todos) aspectos do 'Mundo de Edward Dement', sutilmente revelado a partir do perfil do Blogger e links de demais blogs editados, inseridos como 'pistas' nas guias laterais desses diversos sites.

Por favor, peço apenas que não façam confusão com um outro Edward, certo?

Quem? (?)

Nada a ver.





  
Coleção M2

























E estas são algumas das minhas miniaturas da marca M2 na escala 1:64.

 
Dodge Charger Daytona 1969




































Miniaturas do Encontro















































Consegui essas duas miniaturas para minha coleção no encontro de colecionadores realizado na data de hoje, na Estação Cultura.

A de cor marrom, que pertencia ao meu amigo Anderson, trata-se de um Ford Pinto 1971, escala 1:64, da Johnny Lightning. 

Creio que um 'pony car'. Ou, como diria meu amigo Eduardo, um Ford Maverick Hatch. 

Nos anos 70, na segunda fase da minha vida de colecionador de miniaturas, cheguei a ter um Ford Capri de cor maravilha, ou carmim metálico, da Matchbox. 

Gostava tanto das linhas daquele carrinho, mas, como outras miniaturas daquela época, acabei perdendo-a, ao longo do tempo, para as mãos ávidas e cheias de dedinhos dos meus irmãos mais novos.

Atualmente, não mantenho nenhum Ford Capri na coleção. Em escala nenhuma. Passei achar seu desenho um pouco 'pobre e sem graça'.

De forma que, há algum tempo, optei por preencher essa lacuna com a miniatura de um Ford Pinto. Um modelo mais simpático, acho. No bom sentido, é claro :-)

A outra miniatura, a de cor branca... 

Bem, essa é uma outra história, que fica para outra oportunidade. 

Trata-se de um BMW 2002 Turbo 1973, da Kyosho, na escala 1:64.


 
Chevy Impala '65

























Miniatura Jada Toys
Escala 1/64